sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Contudo, Seguiam Sonhando O Sonho

Contudo, seguiam sonhando o sonho.

















Um homem parava aí
Olhando mais longe do que os muros cinzentos cansados
Após dos oceanos majestosos profundos
Até que quase pudesse ver ao outro lado
Com montanhas que chegam em nuvens
Onde gente vestida em beleza mora
Mundos cheios de emoção, e aventura
Palácios de ouro
E um Rei tão poderoso que todos os seus inimigos ajoelham diante Dele
Robes de seda brancos fluem Dele, coronado com luz azul ilustre

Uma mulher estava ao seu lado aí
Sentado na barreira de concreto
Também podia ela quase ver através dos mares
E imaginar as selvas misteriosas profundas
E povos aninhados em meio dos topos dos árvores
Plataformas de madeira estendiam de árvore até árvore
Onde gente montava nas espaldas dos pterodáctilos e os dragões
E treinados na arte da guerra, vestido com elmos de ouro
Brasonados com o emblema do Rei da vida
Cá o povo mora em paz

Um menino estava de pé na barreira, aos seus lados
Quase olhando ao outro mundo, através das ondas cristalinas sussurrando
À terra do Sol, e até as cidades de Conhecimento
Onde gente morava em torres de vidro subindo por evos
Gente que alegravam-se em estudar a verdade com instrumentos de poder
Tecnologia bem avançada, dada como presente pelo seu Rei de Ciência
Torres de vidro com pontes até estrelas distantes e mundos remotos
Onde também dominava o Rei das Estrelas, reinando no som dos sóis

Uma menina sentava na barreira fria, em meio deles
A mente voando para fora e longe, além das águas azuis profundas
Até a costa molhada brilhante da vila simples de pescadores
Cá fez o Rei uma mina profunda, fendendo entre terra e mar,
Uma coluna de vidro alcançando até o fundo do oceano, onde iam guerreiros
Para lutar contra demônios debaixo, onde havia muitas cavernas vastas
As quais desapareciam até o núcleo terrenal; absorto e com pressão tremenda
Os pescadores cá lutavam, contra os diabos que voam após o escuro.

O homem tomou a mão da mulher, e o menino olhou fixamente nos olhos da menina.
Faz muitos anos, em meio do som e fúria nasceram debaixo do mar
E foram levados cativos pelas trevas, feitos prisoneiros na Ilha Cinza.
Não sabiam que outras terras existiam, mas que devam estar sempre na Ilha.
Todo o mundo vivia cá. Mulheres governavam. Meninos brincavam silenciosamente.
Só lhes era a vida um embotamento medonho?
Contudo, seguiam sonhando o sonho.